Em 480 a.C. estava sendo construído o
templo Partenon em Atenas, o maior e mais conhecido local de adoração dórico da
época. Ali, estaria sendo inaugurada uma prática introdutória ao mito e
consecutivamente a todas suas vertentes, as quais participaram cotidianamente
na vida das pessoas e servem de base para viver nossa atual realidade. Ou fugir
dela.
A crença do indivíduo na mitologia foi
concebida por uma necessidade de fuga do real, que foi popularizada através do
que em propaganda é chamado de agulha hipodérmica. A dinamização das ideias
contidas nos mitos, fez com que estes se tornassem uma ferramenta essencial
para a sobrevivência da atual sociedade.
A propaganda propicia o surgimento e a
consolidação de uma mitologia em um contexto social, pois os heróis,
celebridades e os arquétipos contemplados só surgem após o efeito propagandista
de divulgação e identificação do indivíduo para com o “astro”. Logo, com mitos
sustentados e criados agindo na sociedade, o recurso da propaganda torna-se
indispensável e essencial para a atual sobrevivência, tal como sua criadora: a
mitologia.
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